O Acompanhamento Terapêutico é um trabalho clínico que visa promover a autonomia e a reinserção social, bem como uma melhora na organização subjetiva do paciente, por meio da ampliação da circulação e da apropriação de espaços públicos e privados.
É indicado para aqueles pacientes que se encontram em uma situação de sofrimento psicológico intenso, por vezes em condição de isolamento e com grandes dificuldades para conduzir sua vida e seus projetos. É um recurso utilizado tanto em estados de crise aguda, como em períodos crônicos de angústia e estagnação. O trabalho clínico realizado se desenvolve através de encontros com o paciente, com o objetivo de facilitar seu processo terapêutico para que ele conduza sua vida com mais autonomia e resgate seu cotidiano. A ideia é que o Acompanhamento Terapêutico possa mediar as relações do paciente em três níveis:
1. No âmbito de sua rotina diária, inclusive de autocuidado e autonomia;
2. Em suas relações sociais e familiares;
3. No seu autoconhecimento, entendendo seus limites e possibilidades para que possa desenvolver o seu potencial.
Cada projeto terapêutico é elaborado de maneira singular, a partir das demandas do paciente, da família e dos profissionais envolvidos. A duração e frequência dos encontros são definidas no plano terapêutico e variam em função de cada caso. Pessoas com transtornos psicológico e do comportamento, deficiência mental ou física, dependentes químicos, crianças e adolescentes com dificuldades no processo de escolarização e idosos no enfrentamento de questões decorrentes do envelhecimento, são exemplos de casos em que há indicação para o trabalho do Acompanhamento Terapêutico.
Os encontros psicoterápicos podem ocorrer entre 1 e 5 sessões semanais e acerca da duração poderá variar entre 1 e 12 horas.